Viagens & Turismo
Pelotas (RS)
Pelotas (RS)
Seja bem-vindo(a)!
Neste álbum, eu falo um pouquinho sobre a viagem recente que fiz para a cidade de Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul.
Viajamos em dois carros: eu, alguns familiares e mais uns amigos dos meus pais; porém, não viajamos juntos. O primeiro carro saiu de Caxias do Sul as 6h30 da última sexta-feira (29/08). Nós saímos pontualmente às 8h37. Aos meus quase 36 anos, afirmo categoricamente que eu jamais havia estado em Pelotas, por isso, foi uma experiência bem interessante, apesar de ter passado só um dia na cidade - a nossa viagem foi motivada por um congresso que amigos e familiares participaram. Coube a mim ir sorrateiramente, com a câmera na mão e o celular na outra, acompanhando o Waze para indicar trechos perigosos e controladores de velocidade, rsrs. Retornamos para Caxias do Sul no domingo (31/08). Te liga na nossa viagem! 🙂
HOSPEDAGEM:
Provavelmente devem ter outras opções mais baratas, mas a gente preferiu optar por um hotel com café da manhã, que ficasse relativamente na área central de Pelotas, com estacionamento próprio e com algum conforto. Escolhemos o Hotel Jacques Georges Business (Rua Gonçalves Chaves, 512). O hotel é de fácil acesso, possui estacionamento próprio - embora a diária seja cobrada à parte, no valor de R$ 30,00 - e quartos muito confortáveis, com ar-condicionado, camas macias, edredons e lençóis, piso de madeira, TV (nem ligamos), mesinha para usar o notebook, tomadas para carregarmos os celulares e um banheiro privativo com ótimo chuveiro e amenities. Um quarto para três hóspedes, duas diárias, nos custaram R$ 930. Se fôssemos dividir por diária e por hóspede, daria R$ 160,00 por hóspede por dia, com direito a café da manhã - e, diga-se, que belíssimo café da manhã! Um espaço simples, aconchegante e com muita variedade. Uma menção honrosa precisa ser destinada aos funcionários da recepção. As mulheres, super atenciosas e prestativas. O senhor que nos ajudou com as bagagens, um ser humano iluminado!
OS FAMOSOS DOCES DE PELOTAS:
A cidade de Pelotas é conhecida pelos doces de Pelotas. Portanto, fui averiguar em primeira mão. Há duas principais docerias, a Berola e a Imperatriz. Na manhã de sábado, passamos nas duas e pesquisamos os preços. Verificamos sabores, opções e dissemos que voltaríamos em um outro horário. Na Berola, sequer voltamos. Além de poucas opções, os preços estavam ligeiramente mais caros. Os doces menores a R$ 3,50 e os doces maiores a R$ 8,00. Na Imperatriz, compramos duas caixas de doces variados. Os maiores por R$ 7,50 e os menores por R$ 3,25. Aliás, a Imperatriz possuía com folga o dobro ou mais variedades do que a Berola. Além disso, ficava mais perto do nosso hotel.
POVO, HISTÓRIA E CULTURA:
Aqui, um hiato. Com somente um dia livre para visitação, foi pouco o que deu para ver. Saímos somente no sábado, que começou com clima frio, chuvisco e nevoeiro, mas terminou com céu entre nuvens e sol. Fomos até a Praça Coronel Pedro Osório, que concentrava comércio de rua, um chafariz bonito e um pequeno prédio abandonado, cuja utilidade cheguei a pesquisar, mas não encontrei indicações sobre ele. Se você souber o que é, me avise nos comentários! O prédio em questão parecia um pequeno mausoléu e é rodeado por um lago artificial (com tartarugas pequenas ou cágados?). O chafariz da praça contém uma história bem mais interessante: nomeado 'As Nereidas', o chafariz foi importado da França pela Companhia Hidráulica Pelotense e instalado em 1873. Antes disso, naquele mesmo local, ficava o pelourinho, que era o local em que negros escravizados recebiam chibatadas públicas motivadas por infrações a eles atribuídas. A praça foi erguida em 1832 justamente para essa finalidade. Um legado trágico da nossa história, mas que jamais devamos esquecer.
Outro aspecto que me chamou atenção foram os prédios históricos. Todo o centro histórico da cidade possui prédios com aparência antiga e provavelmente tombados. Os quarteirões são retos, em ângulo de 90ºC. Outro ponto que me chamou atenção, talvez negativamente, é a enorme concentração de moradores de rua na área central. Certamente, há muito mais moradores de rua no centro de Pelotas do que na área central de Caxias do Sul. No sábado, também fotografei a Catedral Episcopal Anglicana Paróquia Redentor, também conhecida como "igreja cabeluda", por estar tomada de trepadeiras e a Livraria Mundial (Rua Quinze de Novembro, 564), na qual conheci o dono, perguntei sobre livros de fotografia e ele me apresentou excelentes opções - quis muito, mas consegui resistir à tentação.
GASTRONOMIA:
Como o café da manhã do hotel era muito bom, nós precisamos sair apenas para almoçar e jantar. Jantamos fora na sexta-feira, almoçamos no sábado e sequer jantamos neste dia, pois preferimos ir mais cedo para a cama, já que teríamos que retornar para Caxias do Sul cedo no domingo - e, é claro, haviam alguns doces de Pelotas para comermos já ali na noite de sábado! Dito isso, só conheci dois lugares com boa gastronomia e opções. Na noite de sexta-feira, conheci o NAVE (Rua Antônio dos Anjos, 98), um complexo gastronômico com temática alternativa, indie e talvez pop. Muita gente jovem, universitários e também adultos em vários espaços internos. Pedimos uma parrilla para dois e uma parrilla para quatro. Comemos em sete e talvez ficou faltando, mas o ambiente era absolutamente INSANO! Eu adorei demais e, como fotógrafo, achei o espaço muito instagramável.
No sábado, almoçamos no Mamoreio Estação Gastronômica (Rua Félix Xavier da Cunha, 509). O espaço era antigamente um posto de combustíveis (o telhado icônico ainda está lá!) e foi totalmente repaginado. Dentro dele, há diversos espaços com diferentes opções. Comida a quilo, sorveteria, massas, carnes e outros. Optamos pelo buffet a quilo, com destaque para o excelente atendimento da moça que nos atendeu. Estávamos somente eu e meu pai, mas ela foi super gentil mesmo assim.
TRAJETO CAXIAS DO SUL PARA PELOTAS:
Para ir de Caxias do Sul a Pelotas, acessamos a RS-453 até Farroupilha. Dali, convertemos na RS-122, que é a rodovia que desce a serra gaúcha, até o entroncamento desta com a BR-116, na Scharlau, em São Leopoldo. Um pouquinho depois, em Sapucaia do Sul, a gente pega a RS-448 (Rodovia do Parque) para nos afastarmos da área metropolitana de Porto Alegre. A Rodovia do Parque funciona como um desvio da BR-116, culminando em uma formosíssima ponte estaiada em frente à Arena do Grêmio. Dali, caímos na BR-290, cruzamos a Ponte Travessia Paixão Cortes em direção a Eldorado do Sul, caímos novamente na BR-116 e não saímos mais dela até chegar a Pelotas. A entrada na cidade se dá pelo BR-471, que se transforma na Avenida Presidente João Belchior Marques Goulart.
Absolutamente todo o trecho é com mão dupla em ambos os sentidos e canteiro central físico, reduzindo drasticamente o risco de sinistros de trânsito. Alguns trechos entre Eldorado do Sul e Pelotas têm pista simples, mas, nestes trechos, a concessionária responsável pela administração da via já faz obras para duplicação integral da BR-116. Pela minha experiência, acredito que as obras que vi em andamento estejam concluídas em, no máximo, dois anos. Provavelmente, antes disso. O único trecho de pista simples que pegamos é na RS-122, na descida da serra, entre Farroupilha e São Vendelino. É um trecho sinuoso, com paredões de pedra e mata em um lado e desfiladeiros do outro, e entendo que possa haver falta de recursos para uma duplicação integral da via. Para quem sobe a serra, ainda há pista dupla em alguns trechos; mas, pra quem desce, é pista simples e muita paciência, principalmente se estiver atrás de um caminhão.
No geral, eu gostei muito de conhecer Pelotas e pretendo retornar qualquer dia! Aliás, pra quem quiser saber, todas as fotografias que integram este álbum foram capturadas com uma câmera Sony ZVE10, com a lente do kit! 🙂
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Rodrigo Rossi Fotografia Autoral Rodrigo Rossi Fotografia Autoral caxias do sul Pelotas Rio Grande do Sul